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Lixo eletrônico: você já pensou sobre isso?

Atualizado: 1 de abr. de 2020

 

Você já trocou um aparelho de celular por outro mais moderno? É bem provável que sim. Com o avanço da tecnologia é natural que as pessoas considerem equipamentos antigos como desqualificados ou desatualizados e queiram substituí-los pelas novidades que surgem quase que diariamente no mercado tecnológico.

A velocidade com que os aparelhos eletrônicos são trocados apenas aumenta, e isso acaba trazendo problemas que na maioria das vezes não são considerados ou discutidos. Um exemplo disso diz respeito a grande quantidade de lixo eletrônico gerado e, consequentemente, os problemas ambientais que essa ação acaba provocando.

Lixo eletrônico é todo resíduo material produzido pelo descarte de equipamentos eletrônicos, como por exemplo: celulares, computadores, aparelhos de som, entre outros.

As proporções do problema com o lixo podem ser mensuradas através de alguns dados como os da ONU, do ano de 2016, mostrando que naquele ano foram gerados 44,7 milhões de toneladas de lixo eletrônico. Foi estimado que o lixo continha depósitos de ouro, prata, cobre, paládio e outros materiais recuperáveis, cujo valor total era estimado em 55 bilhões de dólares, porém apenas 20% de todos este material foi reciclado.

Além das perdas econômicas, percebe-se também um descaso total com o meio ambiente e com a saúde das pessoas. O lixo eletrônico possui alguns dos metais pesados como o chumbo, o mercúrio, o cádmio e o arsênico que são extremamente perigosos quando manuseados de forma incorreta. Além de contaminar o solo e a água, também são extremamente prejudiciais às pessoas que coletam esses produtos, podendo acarretar em graves doenças.

Sendo assim, com o intuito de evitar possíveis contaminações e menos riscos à saúde humana, é preciso fazer o descarte correto do lixo eletrônico. Um bom exemplo pode ser visto nas empresas e cooperativas que atuam na área da reciclagem que, ao perceberem que o equipamento está em bom estado, fazem doações para entidades sociais. Cabe a cada cidadão se preocupar mais com essa questão, consumindo com mais consciência e agindo mais em favor do meio ambiente.

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